“COLEÇÃO CEPROVI PARA LEILÃO”
AUTENTICIDADE
ORIGEM
AVALIAÇÃO.
HENRI-JULIEN-FÉLIX ROUSSEAU(frança – 1844- 1910) O.S.Tela – 68 X 50 cm
SUMARIO
INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………………..01
RESUMO DA BIOGRAFIA DO PINTOR
……………………………………………………………02
ANALISE DA OBRA ………………………………………………………………………………………..03
PESQUISA DE VENDA E FONTES DE PESQUISA
…………………………………………….04
CONCLUSÃO DA AVALIAÇÃO
………………………………………………………………………05
CURRICULUM DO
AVALIADOR………………………………………………….06
ANEXOS…………………………………………………………………………………..07
1-
INTRODUÇÃO
Trata-se o presente de trabalho “Pró Bono” para análise da
autenticidade e avaliação de 9(nove) obras de arte da denominada “coleção ceprovi para leilão”.
Em entrevista com o proprietário, constatou-se que as obras
indicadas pertenciam a coleção privada de família tradicional de São Paulo,
ficando sob seu domínio até sua aquisição pelo proprietário atual.
Realmente menciono que que em caso
de coleções particulares, em que as obras estão no domínio de famílias por
tempos, e que muitas vezes foram doadas informalmente pelos próprios autores
dos trabalhos ou colecionadores, não é costumeira a busca e guarda de
certificados, mas quando da eventual comercialização, é recomendável essa
prática, fatos que devem ser considerados na presente avaliação apenas por mera
argumentação.
No presente trabalho será
considerado para segmentação de ‘período criativo’ o seguinte esquema: a) "Velhos
Mestres" – obras de artistas nascidos antes de 1759; b) "Século
XIX" – obras de artistas nascidos entre 1760 e 1859;c) “Arte Moderna”
– obras de artistas nascidos entre 1860 e 1919;d)"Arte do pós-guerra"
– obras de artistas nascidos entre 1920 e 1944;d)“Arte Contemporânea” – obras
de artistas nascidos após 1945; e) Século XIX e Arte Moderna: artistas nascidos
de 1760 a 1920.
Menciona-se que as
obras-primas do século XIX e da primeira metade do século XX são mercadorias
cada vez mais raras; mas quando surge a oportunidade, os colecionadores
estão dispostos a pagar preços altos para adquiri-los. Experimentando um
claro desequilíbrio entre oferta e demanda, a falta de peças excepcionais de
Picasso ou Modigliani – as duas assinaturas que alcançaram resultados acima dos
US $ 100 milhões em 2018 – teve um efeito geralmente amortecedor sobre as
vendas. Apenas uma pintura de Claude
MONET (1840-1926) ultrapassou o limite de US $ 100 milhões.
O "pai" da arte moderna, Paul Cézanne, o
"inventor" da abstração Wassily Kandinsky,
o mestre surrealista René Magritte, ou mesmo o principal
futurista, Umberto Boccioni, foram apenas algumas das
figuras-chave da arte ocidental que obtiveram excelentes resultados em 2019,
gerando ganhos de capital substanciais e estabelecendo novos recordes, mas
também refletindo um interesse crescente em obras consideradas “atrasadas”…
Na ausência de obras-primas dos períodos Azul,
Rosa, Cubista ou 1930, os trabalhos posteriores de Pablo
PICASSO (1881-1973) suscitaram considerável interesse dos colecionadores. A
Sotheby’s se beneficiou disso com a venda de Femme
au chien , um retrato de Jacqueline Roque, pintado em 1962. O
trabalho dobrou sua baixa estimativa para alcançar US $ 55 milhões, um recorde
para o Picasso dos anos 60, mas uma evolução natural para o mundo mais
influenciado. artista de demanda (com 3.200 lotes vendidos em 2019).
A longo prazo, a acumulação de valor do trabalho de
Pablo Picasso tem sido excepcionalmente sólida. O preço de seu Femme dans un fauteuil (Françoise) aumentou US $ 10 milhões
entre 2000 (US $ 3,3 milhões) e 2019 (US $ 13,3 milhões).
Da mesma forma, com relação a Paul
CÉZANNE (1839-1906), cuja chaleira com frutas (1888-1890) dobrou de
valor em apenas 20 anos, passando de US $ 29 milhões em 1999 para US $ 59
milhões no ano passado.
O melhor resultado do leilão de arte
do ano premiou uma pintura impressionista de Claude Monet, vendida por US $ 111
milhões na Sotheby’s, em Nova York. Desde sua última aparição em leilão em
1986 (quando alcançou US $ 2,5 milhões), a excelente pintura de Meules (datada de 1890)
multiplicou seu valor em nada menos que 44 vezes.
O resultado não foi apenas um
recorde para Monet, foi um novo recorde para todo o movimento impressionista e
representou o 10º melhor leilão de arte de todos os tempos.
A venda coroou um mercado
extremamente dinâmico em 2019, com uma taxa não vendida particularmente baixa:
menos de uma em cada dez obras de Claude Monet permaneceu não vendida. O
valor mais baixo de seu mercado troca desenhos por cerca de US $ 20.000.
Na mesma argumentação de valorização, verifica-se
que o vampiro da meia-noite de Nara (2010) também sugere que o
preço de suas grandes pinturas dobrou nos últimos dois anos: US $ 2,2 milhões –
25 de novembro de 2017 – Christie’s, Hong Kong; para US $ 4,7 milhões – 7 de
outubro de 2019 – China Guardian, Hong Kong.
Notadamente o método principal para a presente
avaliação, decerto será o comparativo de mercado, na estrita obediência à
"lei da oferta e procura", e claro se levará em conta a mencionada
histórica valorização.
Neste prisma, cabe
mencionar que o mercado estabelece que
podem coexistir três preços para a mesma obra de arte: o primeiro é o preço de
ateliê, aquele que o marchand ou galerista paga ao artista adquirindo-lhe a
obra, para depois revendê-la; o segundo é o preço final, o pago pelo consumidor
final, aquele sugerido pelo artista, para a venda dos seus trabalhos nas
galerias; e o terceiro é o preço de mercado, aquele que resulta da análise
profissional, portanto subjetiva, de um somatório de aspectos diretos e
indiretos relacionados àquela obra, chegando a um valor monetário que,
geralmente, fica muito próximo à média dos preços alcançados nos leilões de
arte, em trabalhos semelhantes do artista.
O mais importante,
evidentemente, é a análise sobre o artista, seja no que tange a respeito da
oferta e procura dos seus trabalhos, seja na sua importância no cenário
artístico, formação profissional, curriculum vitae do artista entre outros
requisitos.
Finalmente se fará
à análise direta do trabalho, contendo analise da autenticidade (coa); se
verificará em seguida se ele está assinado – e bem assinado -, considerando que
a ausência ou problemas na assinatura pode desvalorizar a obra em análise,
mesmo sendo de inequívoca autenticidade; procedência do quadro, registros
fotográficos em livros e catálogos de arte; estado de conservação do trabalho e
processos de restauro, de vez que o excesso de restauros ou em sendo
localizados em partes fundamentais da pintura, pesam muito desfavoravelmente
quando se procura lhe dar um valor monetário; a técnica usada pelo artista,
dimensões adequadas ou inadequadas para o tipo de trabalho; tipicidade ou não
do tema; se aquela fase do artista é valorizada pelo mercado, independentemente
de ser antiga ou atual, já que cada artista tem a sua peculiaridade; se a
pintura analisada é importante, em se considerando o cenário político, social e
iconográfico da época em que foi executada; a qualidade do material que foi
usado e a sua projeção de durabilidade.
Tudo isso tem que ser analisado
em confronto com os modismos do mercado e a conjuntura econômica daquele
momento – que podem mudar da noite para o dia.
2-
RESUMO DA BIOGRAFIA DO
PINTOR
HENRI-JULIEN-FÉLIX ROUSSEAU (Laval, 21 de maio de 1844 — Paris, 2 de setembro de 1910), conhecido também pelo
público como o douanier (aduaneiro)
por ter trabalhado como inspetor de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo.
Henri Rousseau foi um importante pintor francês do movimento artístico pós-impressionista. É considerado pelos críticos e historiadores da arte como um dos principais representantes da Art Naif (arte ingênua) e do primitivismo.
Henri Rousseau nasceu na cidade de Laval (França) em 21 de maio de 1944. Faleceu, aos 66 anos, na cidade de Paris (França) em 2 de setembro de 1910.
Principais obras de arte (pinturas) de Henri Rousseau:
– Paisagem de Argel (1880)
– Passeio na floresta (1886)
– Uma noite de carnaval (1886)
– Autorretrato (1890)
– Surpresa! (1891)
– A Guerra (1894)
– Cigana dormindo (1897)
– O leão faminto se lança contra o antílope (1905)
– O encantador de serpentes (1907)
– A luta entre o tigre e o búfalo (1908)
– Paisagem exótica com macacos e um papagaio (1908)
– O sonho (1910)
– Floresta tropical com
macacos (1910)
3-
ANALISE
DA OBRA
A obra
apresenta pequeno desgaste, todavia a pintura não está comprometida, estando
preservada, estando no geral em bom estado de conservação, fotografada e certificada
pelo leiloeiro.
4- PESQUISA DE VENDA E FONTES DE PESQUISA
Menciona-se que devido a diminuição
da disponibilidade de obras do período e do artista traz potencial para
valorização.
Pesquisado leilão:
LA
COTE DES PEINTRES – 1985 a 2005 fls. 927
https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Rousseau
https://www.wikiart.org/pt/henri-rousseau
5- CONCLUSÃO DA AVALIAÇÃO
Em virtude da
história da vida e escassez de obras do artista há potencial de valorização nos
patamares expostos no presente trabalho.
Nestes termos,
feito todas as considerações e metodologia, firmamos a avaliação da presente
obra, para o ano de 2020 no valor de USD
1.000.000(um milhão de dólares americanos).
6-
CURRICULUM DO AVALIADOR
Angel Enrique Garrido, argentino, divorciado, jornalista, portador do RNE n. U1020580,
inscrito no CPF sob o n. 169.388.126-45, endereço eletrônico: enriquegarrido5@hotmail.com,
galerista (galeria Bureau – SP), agente conveniado da Christies
e Sothebys, curador ou assessor de diversas
exposições realizadas no Brasil e no Exterior ( Instituto Histórico e
Geográfico de São Vicente – exposição de obras de arte da Hebraica – governo do
Paraguai, etc. ), certificador de autenticidade de diversas obras de arte de
coleção privada ou de galerias no Brasil e no exterior (Paris- França), perito
oficial exclusivo registrado no Ministério da Cultura do Paraguai. Realizador
da maior venda de obras de arte efetuada no brasil naquela data, negociadas no
Banco Piquet na suíça… etc.